Encontrei ontem esse curta. Gosto muito dessas coisas, à
primeira vista despretensiosas, mas que exploram, de uma forma simples,
assuntos bem complicados. Dois caras se encontram num café (sempre tem café nas
histórias! rs), depois de algum tempo separados, e o papo rola... Mas, o que “pega”,
é a sequência final... sem palavras, tornadas desnecessárias.
Não acredito em amor eterno. Nada é eterno! O que não quer
dizer que não sou do tipo romântico! Penso que, ou o amor se transmuta, com o
passar do tempo, em outra coisa, ou simplesmente morre. E como toda morte, pode
acontecer de diferentes formas. Já vi amores morrerem envenenados por ciúmes,
ou enforcados pela sufocação (que muitas vezes se traveste de cuidado excessivo),
ou mesmo atropelados por uma traição. Só não vi ainda amor morrer de velhice,
de morte natural, sem que não tenha, em algum ponto do passado, se transformado
em amizade.
Já tive dois amores. Um morreu a facadas, quase um
homicídio! E se nos primeiros tempos me parecia que o sangramento não iria
passar, depois, de tão mornas que se tornaram as lembranças, restou apenas uma
indiferença absolutamente surda. O outro... não sei se o matei. Talvez ele não
devesse ter morrido na ocasião. Eu quis que ele morresse, eu vi que ele
caminhava para algum abismo e nada fiz para salvá-lo. Porém, como não houve
funeral, nem missa de sétimo dia, é como se ele, ainda hoje, pudesse ressurgir
no horizonte a qualquer momento.
Pensando bem, ele morreu sim... hoje é apenas um segredo, ou
uma história só minha, do que poderia ter sido, mas arranquei do chão enquanto
ainda germinava.
um filme digno do post ... duas partes q se integram plenamente ... belíssimo
ResponderExcluirDia 17/09 chego a Sampa e fou ficar no Ibis no Centro, até o dia 23/09. Se puderem e toparem um café ou uma cerveja em uma "padoka" podemos marcar. Convite estensivo a todos os amigos de SP, em particular ao Edu, Mau, Lucas, Humberto, José Antônio, Homem Pai e Adriano Só.
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