sábado, 28 de fevereiro de 2015

Death Cab For Cutie



Eles são pouco conhecidos por aqui e nem fazem tanto sucesso, mesmo nos USA, embora tenham uma boa legião de fãs. Eu sou um deles! (rs) Talvez porque suas músicas marcaram uma fase muito boa da minha vida (eles surgiram no final da década de 90), sendo, portanto, minhas companheiras nas noites (belas noites!) em que eu ainda era dono do meu próprio nariz. Que saudade daquela independência!

As letras de Ben Gibbard são, em geral, melancólicas, por vezes difíceis de entender (muitas metáforas, figuras de linguagem), falam sobre sofrimento, amor desesperançado, decepções, mas sempre com uma digna elegância (rs) de quem sofre, mas consegue racionalizar o sofrimento. Bem eu naquela época! A linha melódica é suave, tranquila, o que faz um belo contraste com o peso (não muito excessivo) das letras.

No final de março (para os mortais, né... rs) será lançado o seu 10º álbum: Kintsugi. Depois de 4 anos sem novidades (o belo Codes And Keys saiu em 2011), minha primeira impressão é que a maturidade trouxe mais leveza para as canções. Obviamente já está tocando direto por aqui.

Resolvi postar 3 vídeos (é muito amor!): No Room In Frame é do álbum atual; os outros dois (Passenger Seat e Marching Bands Of Manhattan) são de músicas que, até hoje, conseguem me emocionar uma enormidade! Essas lembranças...










terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Às Cegas

A ideia central desse curta (já velhinho, mas bem simpático, rs) é: até que ponto os tais “encontros às cegas” dão certo? Muito provavelmente, dado que as pessoas costumam ter uma imaginação mais fértil do que a realidade costuma mostrar, esse tipo de encontro quase sempre acaba por ser um fiasco. Tá certo, falo apenas por mim, que, inclusive, nunca arrisquei nada nesse estilo de conhecer pessoas. Eu sempre preferi os encontros ao acaso (que não deixam de ser às cegas, só que não planejados) e em alguns (poucos, é verdade) acabei conhecendo (biblicamente falando, ou não... rs) pessoas muito bacanas. Aliás, essa é, de certa forma, a “moral da história” que o filme procura passar. Vale a pena ver, é bem bonitinho!


sábado, 21 de fevereiro de 2015

Close To The Edge, ou A Arte De Administrar Perdas

Houve um tempo em que eu acreditava ser possível construir sonhos. Eu não os enxergava como nuvens efêmeras surgidas nas madrugadas e que nos impeliria a querer transformá-los em realidades. Eu pensava algo oposto; eu acreditava que, a partir de fragmentos do real (palpável) poderíamos, com nosso puro esforço e dedicação, à luz do dia, construir sonhos reais em nossa consciência e no mundo. Os sonhos eram, para mim, como uma potência latente, pela qual cumpriríamos nossos desejos no mundo real.

Eu sentia essa potência em mim. Eu sabia que um caminho somente seria tangível se houvesse a transformação de uma possibilidade (das muitas existentes), por essa força que eu chamava sonho, em ordenação ativa da realidade. Eu pensava assim. Eu agia assim. Vencer obstáculos, sem necessariamente ter que destruí-los. Ao contrário, vencer implicaria (o quanto de ingênuo eu era?) mais acolher que destruir. Pelos sonhos, compondo a urdidura da vida, eu me sentia capaz de tecer o meu próprio destino.

Hoje sei que eu estava errado! Não basta a vontade, não basta a potência. E como não existe (definitivamente!) essa “coisa” de destino, tudo na vida não passa de um jogo entre o acaso, as imperfeições e as instabilidades. E nesse jogo eu não tive sorte...

(E depois dos Temporais... 15/05/2004)

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Eu tinha acabado de entrar na faculdade de filosofia. Início dos anos 70, a “barra” pesando horrores. Havia medo, era nítido, as pessoas demoravam a confiar umas nas outras. Comigo, entretanto, até hoje não sei bem o porquê, a sensação que eu vivia (e que me dominava) era de liberdade. Eu sentia firmeza no que queria, inclusive para minha vida pessoal, mesmo sabendo de todas as imensas dificuldades que teria de enfrentar. Tudo era hostil: o ambiente político tolhendo o pensamento, os preconceitos em relação à homossexualidade em proporções exponencialmente maiores do que hoje, a incerteza que pairava sobre o futuro. E, apesar disso, mesmo hoje quando recordo de tudo, a primeira ideia que me vem à mente é a tal sensação de liberdade. Eu vivia a minha liberdade e tinha certeza que, mais alguns poucos anos, ela seria plena.




Close to the Edge foi o meu primeiro contato com o Yes. Eu estava na casa de um primo e a capa verde daquele disco, de uma banda que eu nunca tinha ouvido falar, me chamou a atenção. E foi colocar na vitrola... se eu fosse resumir todo o parágrafo anterior, nada melhor do que essa música. Quantas vezes depois a ouvi?

Eu tinha, eu sempre tive tanta certeza, que um dia eu teria alguém, que iria me acompanhar todos os dias da minha vida, não como em um sonho, mas na realidade deslumbrante de um amor possível, tão concreto, tão ao meu alcance, que eu conseguia até imaginar seu sorriso, toda vez em que, com ou sem palavras, disséssemos que nos amávamos.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Aqualung – 10 Futures



Aqualung (não gosto desse nome, rs) é o projeto musical de Matt Hales (17/01/1972), cantor e compositor inglês, que faz um som indie/pop/rock. Desde muito pequeno ele já manifestou interesse por piano (até hoje a maioria de suas composições é produzida para este instrumento) e aos 16 anos já estudava composição musical clássica. Entretanto, suas músicas revelam uma diversidade muito grande de estilos, o que marcou as constantes mudanças que podemos observar em seus álbuns.

Em 10 Futures (seu sexto álbum), lançado agora, temos 10 canções, algumas com toques de música eletrônica, que, de certa forma, sintetizam as várias facetas musicais contidas em seus álbuns anteriores. Muito bom de se ouvir!

Pra variar (rs) minha música predileta do álbum não é nenhuma que está servindo como música de trabalho em sua atual turnê. Be Beautiful... eu gosto demais dessa vibe brit/rock, com toques de U2, Keane, etc.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Beaufort



O enredo não poderia ser mais simples: 18 anos após o início da Guerra do Líbano (1982 - 2000), alguns soldados, a maioria bem jovem e com pouca experiência militar, guardam o lendário forte de Beaufort (localizado na fronteira entre Israel e Líbano), construído durante a idade média, nos tempos das Cruzadas. Sua “missão” é pura e simplesmente manter domínio sobre esse posto, alvo sistemático de bombardeios do Hezbollah, que, diga-se de passagem, ocorrem quase sempre a esmo. A grande questão que se coloca, em princípio, é a falta de motivos por ainda não terem cruzado a fronteira, deixando tudo pra trás, e voltado pra casa, visto que a guerra está praticamente terminada. É isso! Desanimador para quem se dispõe a assistir 2 horas de filme lendo essa resenha, né!

Dirigido e escrito por Joseph Cedar (baseado no livro de Ron Leshem, que colaborou no roteiro do filme) somos, lentamente, envolvidos não em uma história de guerra, mas sim em diálogos e silêncios angustiantes, que revelam um drama mais psicológica do que fisicamente desgastante. Na verdade não há grandes riscos de morte para os “moradores” da muralha, a não ser por circunstâncias atípicas, mandos superiores desconexos e erros estratégicos, que levam alguns deles (o que é uma perda?) ao seu particular final. O que mais choca é sabermos, desde o início, que esse fato ocorreu na realidade... uma das ações mais absurdas e sem sentido que o exército de Israel já enfrentou, até hoje com pouquíssimas explicações dos seus verdadeiros motivos.

Porém, a intenção de Cedar vai além do fato histórico. Sua proposta é universalizar (através da impessoalidade dos protagonistas) os muitos sentimentos envolvidos em experiências de alta tensão, falta de motivação, de perspectiva... falta de sentido de humanidade. É daí que brota a despersonalização dos personagens. Não existem heróis, nem bandidos, ou figuras principais e coadjuvantes. Isso pode causar uma certa estranheza, pois estamos acostumados a nos afeiçoar a certos tipos, desgostar de outros. Em Beaufort temos dificuldade em desvendar quem é quem durante o desenrolar da trama. Então, passamos a identificar apenas sentimentos. Angústia, desespero, dor, vazio, raiva, indignação... medo. É um filme que exige uma predisposição absurda para que possamos encarar esse desfile do sombrio, do lado apavorante de estar vivo.

Certas cenas, momentos surpreendentes, conseguem nos tocar no mais fundo da nossa alma. Por vezes, no meio daquela angustiante sucessão de sem sentido, os sentimentos afloram nas superfícies pessoais (rostos, olhares, gestos, palavras, atitudes) de algum dos personagens. São momentos em que conseguimos nos identificar! É uma sensação deslumbrante! É como se nos déssemos conta que, afinal são homens, com suas cargas de anseio, com suas histórias... são pessoas que só almejam ser felizes. Entretanto, esses momentos são fugazes e, logo em seguida, nos vemos novamente mergulhados na pasta negra, da qual parece impossível se desgrudar.

Escolhi uma das cenas mais dolorosamente bela, para dar uma ideia da “vibe” (rs) que domina o filme. Após a morte de um soldado, por uma bomba que destruiu a guarita de vigia, o comandante da tropa (um jovem de 22 anos... mais uma entre tantas coisas absurdas) pede a um companheiro que cante em sua homenagem. Parêntesis: essa música foi composta por Eviatar Banai e acabou virando quase um hino, entoada nos movimentos de protesto antimilitarista, ou em funerais de soldados.

Durante grande parte do filme vemos dois soldados, trocando olhares, palavras, insinuações, mas só um olhar atento (como o meu, por exemplo, rs) consegue perceber a existência de algum sentimento maior entre eles. Lembrando que o diretor do filme não é o Eytan Fox, senão tudo ficaria bem mais evidente. É tudo muito frio, o cenário, os personagens. Um dos dois desses soldados acabou de ser estilhaçado por uma bomba e o outro, que pretensamente o amava, está ali, imóvel, mergulhado na mesma frieza. Então, pela música, a sensação de tristeza/desespero/dor pela perda desse alguém que se amava vem à tona, descontroladamente! A cena é antológica!


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Love Wars

E numa galáxia distante... peraí! Quer dizer que o idioma que sobreviveu foi o espanhol?


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Este Amor Que É Nosso

Mais recente música do Ivri Lider. O que dizer? Será que é muito difícil encontrar um homem assim?! (rs) Como esse povo lá da terrinha faz música bonita!

“Sabe ser espaço para muito ou nada”... olha o que ele diz sobre o amor! Lindo, lindo...


Vestiges and Claws



Novo álbum do José Gonzáles. Ele não é muito conhecido por aqui e quem conhece, em geral, não gosta. Eu adoro! Simplicidade é tudo na vida...


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Alcoholic Faith Mission



Eu tenho um “amigo” em um desses fóruns de música indie que frequento... James, ou melhor, Jamesvaldo (rs). Deve ser nick, ou nome artístico (o cara é fotógrafo profissional... de vez em quando ele posta umas fotos super lindas!), enfim, vez por outra trocamos algumas ideias. Seu gosto para fotografia é bem no campo do realismo, nada de abstracionismo, ou fotos enigmáticas (rs), a maioria de pessoas comuns, em lugares comuns. Já em matéria de música... antes de conhecê-lo eu considerava o meu gosto musical meio estranho. E não é que descobri alguém bem mais desenvolvido nesse quesito!

Acho que estabelecemos uma “disputa” entre nós: quem indica alguma banda mais “exótica” para o outro. Só não vale alguma coisa lá da “terrinha santa”, que isso só eu conheço! O mais bacana é que sempre acertamos sobre as novidades que cada um irá curtir. A última que ele me apresentou sexta-feira passada foi essa: Alcoholic Faith Mission. Hum... pelo nome fiquei meio assim: será que ele me vem com alguma banda de pop/rock cristão?! Ele me garantiu que eu iria gostar muito!

E lá fui numa pesquisinha básica. Assim, é uma banda dinamarquesa, mas que se formou em New York, em 2006. Não entendi bem o porquê do nome; no próprio site eles (dois amigos, Thorben e Sune, que tiveram a ideia da banda) contam que estavam discutindo sobre alcoolismo pelas ruas do Brooklin, quando perceberam que estavam em frente ao prédio de uma missão católica. Resolveram “juntar” os nomes. Dá pra entender? (rs)

Se o nome soa estranho, imaginem as músicas! Olha, muito difícil descrever o estilo do que eles fazem. Experimental? Pode ser, mas não tem nada a ver com a chatice quase dodecafônica de muitos grupos experimentais! São 5  álbuns e em cada um a sonoridade é diferente. Arrisco até a dizer que mesmo dentro de um álbum as músicas possuem, cada uma, propostas de sonoridade distintas. E que podem cambiar de uma extrema acidez, para um lirismo dos mais delicados! E que podem exibir orquestrações exuberantes, ou instrumentos tradicionais, como sanfona, bumbo, etc. E que podem exprimir vocais lindíssimos, ou uma rouquidão quase exasperante de tão triste.

O que falar sobre as letras? Surreais? Em algumas canções elas têm vida própria... em outras, são meros detalhes da linha melódica. Quase sempre tão ou mais encantadoramente malucas do que as sequências melódicas que eles produzem. Sinceramente, o James acertou novamente em cheio: eles já fazem parte da minha “listinha” de bandas favoritas!

Dois exemplos (escolhi duas músicas mais calminhas, rs), mas que não conseguem dar nem uma pálida ideia do trabalho deles. My Eyes to See é um rock, quase punk, e uma letra “pirada”. A outra, Down From Here, eu fiz questão de editar um vídeo. Não sei explicar, mas, logo que a ouvi, visualizei uma dança. Garimpei uns takes de outro vídeo (a música em questão tinha nada a ver com Down From Here, rs) e... voilà! Acho que minha memória auditiva melhora a cada dia (ao contrário da memória usual, rs)... parece que a dança foi feita para a canção...








sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Semana Musical

E não é que o povo indie resolveu lançar vários novos álbuns essa semana! Que eu tenha ouvido, foram dez! Três dignos de nota, de tão bons que estão...



Ghost Modern – Geographer

Terceiro álbum dessa banda indie/rock de São Francisco, Califórnia. É meio que uma revisão (nada a ver com remixagem, rs) do seu primeiro álbum, Innocent Ghosts, lançado em 2008. O lançamento está previsto para 24 de março, mas, sabe como é... rs. As músicas desse álbum estão mais leves, puxando mais pro eletrônico e o dream. Sonoridade mais elaborada, muito bom!






We Only Part To Meet Again - Mister And  Mississippi

Segundo álbum dessa banda holandesa, que faz um indie/folk com toques de música experimental e um vocal feminino maravilhoso da Maxime Barlag. Sua voz é um contraponto, que suaviza lindamente as canções, quase sempre “recheadas” de arranjos orquestrais maravilhosos, tornando-as um folk sonhador... hoje estou inspirado! (rs)






Coming Up For Air – Kodaline

E, como não poderia faltar, temos um pouco de Irlanda... Kodaline e seu indie/rock delicioso. Esse é o segundo álbum desses filhotes de Coldplay (rs)... brincadeirinha, eles são ótimos! Talvez o correto seja dizer que eles são uma mistura de Keane, com uma percussão tão bonita como a de Mumford and Sons, acho que é essa a vibe. Vale a pena ouvir!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Um é Bom, Dois é Ótimo, Três é Maravilhoso

Um belo dia, lá na terrinha santa, eis que 3 moçoilos resolvem fazer filmes, para deleite de todos. Apesar das muitas dificuldades no início, ainda mais pela temática abordada (críticas à política militarista de Israel, associada à homossexualidade e liberação dos costumes), essa trinca acabou por compor uma filmografia de “responsa”!


O Diretor – Eytan Fox

Nascido em New York (21/08/1964), gay assumido, casado há 24 anos com Gal Uchovsky (jornalista, escritor e roteirista), vive em Israel desde os 2 anos de idade. As primeiras dificuldades com sua orientação sexual foram enfrentadas com seu pai, um rabino ortodoxo (olha o drama!). Depois, quando servia ao exército, teve um “causo” com um... palestino! Foi por essa época que o roteiro de “A Bolha” começou a se estruturar em sua cabeça. Hoje, depois de 9 filmes e muitos prêmios, é o cineasta israelense mais conhecido mundo afora.



O Ator Queridinho (rs) – Ohad Knoller

Nascido em Jerusalém (28/09/1976), estreou como ator em um seriado de TV aos 14 anos de idade. Após o serviço militar (ele tem know-how, rs), estudou teatro em Tel Aviv, onde deslanchou em sua carreira. Ao assisti-lo como protagonista da peça “O Avarento”, Eytan deslumbrou-se com a capacidade desse jovem em conseguir, quase como numa metamorfose, atuar num papel de um homem velho. E isso fica evidente pra quem assiste alguns de seus filmes.

Em “Yossi and Jagger”, de 2002, com 26 anos de idade, ele fez o Yossi, um tenente do exército de Israel (deveria ter mais de 30 anos), que vive um idílio amoroso (rs) com Lior (Yehuda Levi), um soldado do seu pelotão. Em “A Bolha”, de 2006, portanto com 30 anos de idade, ele fez o Noam, um jovem soldado que se apaixona por Ashraf (Yousef Sweid), um estudante palestino. É incrível como ele parece rejuvenescer! Em outro post comento sobre o seu mais recente filme, “Yossi”, de 2012, uma sequência, 10 anos depois, da trama de “Yossi and Jagger”. O camaleão nos surpreende novamente.



O Músico – Ivri Lider

Esse dispensa comentários... já foi citado em prosa e verso por aqui! Também gay assumido, embora com bem menos sorte no campo sentimental (já teve várias desilusões) é o responsável por todas as trilhas sonoras dos filmes de Eytan. Podemos dizer que seus maiores sucessos (além dos filmes já citados, temos também “Walk on Water”, que também merecerá outro post) são músicas que embalaram as cenas mais tórridas (rs) dessa filmografia.

Cena 1

Alguns takes de “Yossi and Jagger”, culminando num dos beijos mais famosos da cinematografia gay (a câmera faz com que participemos do beijo... se é que me entendem, rs), ao som de “Vem” (Bo), um dos maiores sucessos do Ivri.



Cena 2

Ao som de “Song to the Siren” (grande sucesso de Tim Buckley, maior influência na carreira do Ivri), podemos ver como o Ohad, além de mais jovem, ficou deveras mais “saidinho” (rs). Ah, essa é outra característica dos filmes de Eytan: ficaram mais “contundentes” com o passar do tempo.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Adrian Crowley



Hoje, voltamos pra Irlanda... dúvida aqui: será que em outras “encadernações” eu vivi por lá? Ou será que foi na terrinha santa? Como acontece várias vezes (pelo menos é isso que me garantem os amiguinhos da Seara, rs), devo ter “passado” pelos dois lugares. Bem provável.

Adrian Crowley nasceu em Malta (nem sabia que pessoas nasciam por lá), mas foi criado em Galway, próximo a Dublin. Estudou arquitetura, fotografia, pintura e só entrou no mundo da música com 25 anos de idade. Ele diz que suas maiores influências musicais foram Nick Drake e Tim Buckley... beleza de dupla! Estão ambos no topo da minha listinha de amados.

Voz grave, um tiquinho soturna, mas com uma suavidade maravilhosa, suas músicas são uma mistura de indie e folk, encimadas (rs) por letras profundas e líricas. Vale a pena dar uma pesquisada!