Já me aconteceu algumas vezes. Tudo bem que, ultimamente,
com menos frequência. E, apesar do histórico, sempre acabo por me surpreender, tipo,
continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes... é isso! (rs).
Seguinte: como se sabe (pelo menos é o que está escrito por
aí) todos temos um anjo da guarda, ou mentor, ou protetor, ou santo (depende da
“escrita”), vivendo na nossa “cola” e zelando para que nossas bobagens na vida
não sejam assim tão devastadoras. O mais dramático (ou irônico, nunca se sabe,
rs) é que dificilmente chegamos a saber, exatamente, quem é esse ser, essa
bendita criatura enviada por Deus (seja Ele quem for, com maiúsculo, ou não - vai
da crença), cuja missão, além do tradicional “vai que eu garanto”, é, vez por
outra, atender a algum pedido especial.
Não sei se já aconteceu com alguém... mas, pelas poucas
vezes (bem poucas, tá!) que resolvi pedir alguma coisa... céus! E não é que, no
meu caso, “ele” (ou “ela”, ainda em dúvida! rs) atende! Mas, por que o drama?
Simples: eu ainda não aprendi a pedir! Ou (vide o nome do post), meu santinho
não é muito chegado à leitura das entrelinhas, muito menos é um apreciador de
figuras de linguagem e/ou de pensamento. Deve ter sido um taurino em outras
encarnações!
Pra registro: segundo pai Lucas (rs), os taurinos gostam de
cuidar dos outros, ajudando-os em suas necessidades, mas não são muito
propensos a ver “além do véu”, ou seja, precisam apurar os sentidos para
enxergarem “coisas” não ditas, e que, muitas vezes, os “outros” necessitam que
eles enxerguem. Como conciliar um pedinte canceriano (eu, né!), todo trabalhado
no barroco/rococó especulativo, com a singela objetividade de um ajudante
taurino? Olha, é difícil por demais!
Só pra constar, meu penúltimo pedido (isso há quase 5
anos!): passar no concurso da Infraero, mesmo sem estudar lhufas. E não é que
passei! Em 5º lugar (de 20 vagas e quase 500 candidatos!)... parabéns!
Parabéns? Passar, passei, mas... óbvio que pedi errado! E vamos pro último
pedido, há umas 3 semanas: cansei dessa vidinha pacata; quero agito!
Bem, melhor não me alongar. Minha vida, outrora mergulhada
no estilo “flan de ser” (rs), virou um verdadeiro milk-shake, um pancadão, um Tomorrowland,
capaz de endoidar monges tibetanos meticulosamente treinados na mais avançada técnica
da meditação transcendental! E isso em todos os sentidos: pessoais,
profissionais, musicais, manicomiais, etc.
Qualquer dia desses eu entro pra Universal do Reino de Deus!
(rs)